terça-feira, 21 de agosto de 2012

E o Amor Continua ...


                Em continuidade ao post ‘‘Amor é mais que um beijo!’’, venho novamente entrar nesse mundo doce, fofo, meigo e por que não voraz sedento e até perigoso que é o amor? Desta vez venho contar um pouco sobre as fases do amor e selecionei alguns sintomas da fisiologia do amor pra aprofundar um pouco para vocês.

                O sentimento de amar alguém, sentir-se atraído por certa pessoa parece ser a mesma sensação, porém a antropóloga Helen Fisher, em seu livro ‘‘Porque Amamos – A natureza química do amor romântico’’, destaca três fases distintas no processo ‘‘ do amar’’, sendo elas: luxúria, paixão e ligação.
             
                   Fase da Luxúria : Nesta etapa, o indivíduo apresenta um comportamento quase que animalesco. O desejo ardente por intimidade, contatos mais íntimos e sexo, muito sexo é desencadeado pela testosterona tanto em homens quanto em mulheres. Nessa fase, o sujeito está à procura de outro ser pela busca da recompensa sexual. O sexo, nessa fase, é bom para a pele, musculatura e fôlego, entretanto não foi criado para durar para sempre, mas sim com a função de dirigir essas energias para a conquista de um parceiro a fim de seguir para as fases seguintes. E a energia despendida é grande, pois se acredita que estamos geneticamente determinados a ‘‘escolher‘’ parceiros com carga genética diferente da nossa, ou seja, características distintas das nossas o que são resultados da expressão majoritária de certo sistema biológico. Além disso, uma certa surpresa e mistério sobre a outra pessoa ajuda a manter níveis de dopamina em alta.
              
                         Fase da Paixão : É a fase mais intensa do relacionamento amoroso, pois junta tanto as experiências físicas do corpo quanto os sentimentos desencadeados. Aqui, as taxas de dopamina e serotonina estão bem elevadas e isso gera os famosos sintomas de quem está apaixonado: perda de apetite, diminuição da qualidade do sono, aumenta a auto-estima, o entusiasmo e o otimismo, os pensamentos passam a girar em torno da pessoa amada. Há  participação da noradrenalina que aumenta os batimentos cardíacos, serotonina que promove a fixação no ser amado e a a dopamina que é a responsável pela sensação de felicidade a todo momento e de realização. Porém essa etapa também não dura para sempre.
               
                Fase da Ligação: Neste momento entra em ação a oxitocina e a vasopressina. Este é o momento que o romance evolui para uma relação tranquila, segura e duradoura. Aqui tem-se a demonstração do cuidado com a prole, proteção da herança genética e cuidado com a família.

                Curiosidades:

                Há indivíduos que conseguem ‘‘bloquear’’ essas etapas. Pessoas que não passam da fase do desejo para a da paixão são, por exemplo, quem sofre com algum transtorno de personalidade, como a bipolaridade, e sempre está em busca de um novo objeto de desejo não deixando, assim, o ciclo caminhar. Da fase da paixão para a da ligação, pessoas bem ansiosas e/ou inseguras ativam áres racionais do cérebro bloqueando o processo como uma forma de defesa dos seus sentimentos.
                Os mecanismos e consequências da ação dadopamina no cérebro são análogos da atividade da cocaína, sendo como uma droga viciante do amor aos apaixonados.

Bibliografia
Créditos do título: Felipe Yung.
http://www.google.com.br/imgres?um=1&hl=pt-BR&client=firefox-a&rls=org.mozilla:pt-BR:official&biw=1366&bih=583&tbm=isch&tbnid=4ZuWCl3YZhBNWM:&imgrefurl=http://fofuras.com.br/tag/velhinhos/&docid=fDHAhvtrfeQ7OM&imgurl=http://fofuras.com.br/wp-content/uploads/2010/12/casal-de-idosos.jpg&w=500&h=400&ei=ASk0UMfAGoKs9ASZ5IDgDQ&zoom=1&iact=hc&vpx=657&vpy=224&dur=2&hovh=201&hovw=251&tx=133&ty=90&sig=115589304431040679281&page=1&tbnh=166&tbnw=208&start=0&ndsp=12&ved=1t:429,r:3,s:0,i:82

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